SANTA SOFIA
Ó Sofia, de Santa tu não tens nada, e vive como uma mulher devassa. Tu jogas restos de comida para os ratos e coloca do bom fruto para os Gatos. Tu não tens consideração por ninguém das quais ficam em tua volta. Porque quando eu te encontrei, te achei em meio a uma confusão que parecia não ter fim. Em certas ocasiões, tu te vestes de branco para enganar os homens que conhecem bem a tua reputação. Porém, quando depois que tu chegas em Casa, trocas o teu vestido e te cobres de escarlata. Montas uma festa para o deus Baco e ficas até a madrugada bebendo Vinho misturado com bebida forte.
Eu te vi como uma louca carregando um saco de lata amassada, e saindo de sua Casa com seus cabelos brancos. Ouvi tu dizer: “Traga o Vinho e toquem músicas e cantemos bem alto”. Vi tu cambalear como uma bêbada e jogar palavras ao vento. Tu precisas de uma correção, e de aprender a ser gente. Tu és muito prepotente e arrogante. Tinha eu que clamar a Deus para que tu mudasse o teu temperamento. Mas tu jamais te converterás e nunca deixarás os teus pecados. Tu planejas reuniões no dia da Preparação às noites, tentando ver se consegue uma alma para o seu lado. Mas todos conhecem a tua reputação. Tu, todos os dias, vendes uma “refeição pronta” e as vezes se senta no canto da calçada para beber o seu Vinhozinho. Ontem mesmo, preparastes uma festa, organizou o Banquete para os seus convidados. Tu és tão inocente, que não sabes de onde vem a fama desta festa profana. Tu levantastes as mãos para os Céus agradecendo a Deus pelo Banquete, mas esse mesmo Banquete foi oferecido aos Demônios. Tu me convidastes. Mas para não constrangê-la tinha eu que participar e ser gentil com os que estavam na Casa da sua mãe. Tu podes dizer para mim, que, “tudo isso é mentira ou invenção. Fico te ouvindo cantar de maneira desarmoniosa, fingindo que é muito consagrada. Tu pregas o mesmo discurso e sempre falas em prosperidade. E desconhece, quem é o Dono da Paz. Em nenhum momento ouvi tu dares Glórias a Deus quando desejavas que todos em sua volta fossem bem-sucedidos. Tu sempre usas vestes escandalosas a ponto de mostrar a tua vergonha. Tu subistes na Mesa e devorou tudo o que tinha nela. Os teus olhos são maus porque colocas diante deles coisas más. E ficas a vontade como se tudo que contemplas fosse comum. E descansada, e perfumada, ficas quase deitada no seu belo Forro com o seu Pano Azul. Eu disse que “tu não me deixas sossegado, e que destróis o Espírito de qualquer homem. E nem posso ficar um pouco sozinho”. E que depois que saí de tua presença, eu disse: “Na verdade, tu és uma perturbada”. Porque de Santa ó Sofia, não tens NADA. LOUVEM A DEUS!!!
PABLO DUARTE
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