segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A INTOLERÂNCIA DO HOMEM E
A PACIÊNCIA DE DEUS





Ó MEU DEUS, até quando suportarei a soberba dos soberbos? E até quando resistirei à intolerância dos intolerantes? Os meus irmãos nem sequer se importam com a minha dor, enquanto meus pais vivem me lançando fora do seu redil. Aqueles que me cercam, apenas abrem suas bocas para me dirigir ordens, por que se eu não as obedecê-las, este Século se reduzirá a nada. Porque o conhecimento deles não se pode comparar com a minha sabedoria que de nada é; pois, eu sou servo teu ó Deus, e não dos homens. Quero te servir com a minha alma livre, e livre para expor-me ao teu Serviço.

Ajuda-me ó Deus, pois, desejo me achar pronto para dedicar tudo que há em mim, para o teu louvor. Ó meu Salvador, meu Deus, encontro-me disposto ao teu chamado aonde quer que o teu Espírito me guie. Mas há homens que roubam a minha paz e querem tirar os meus olhos do Céu. A estes ó Deus te peço: Que as suas bocas estejam fechadas diante de mim, e não pronunciem palavra alguma contra este seu servo. Porque eles se tornaram intolerantes, e a sua soberba desviou os seus olhos de ti. Mas tu, ó Deus, és misericordioso e tardio em irar-se. Perdoa-me Senhor, pois, eu não sou assim; a minha alma é tão podre como as carcaças de muitos mortos. Quem eu sou para dizer: Sou justo? Quem eu sou para apregoar em todo o lugar dizendo: Eu sou santo? Ó meu Deus, tem misericórdia de mim, perdoa o meu pecado; sara-me Senhor, as minhas feridas que são muitas. Cura-me meu Deus, das minhas enfermidades. Porque não há socorro por parte do homem. Eles já me esqueceram; e quando se lembram humilham-me até que suas forças se acabem. Não me deixes Senhor, por que dos da minha Casa já me deixaram. Tornei-me como um estranho para eles, pois, arrancam de mim aquilo que já não tenho.

Contudo, eu confio em ti, Senhor, e Deus meu, que tu não me desampararás quando a ti eu te clamar. Porque tu és o meu Deus do qual confio. E aqueles que porventura tem me perturbado, tu certamente a eles darás a recompensa; pois, o Senhor é justo e julgará a minha causa com justiça. Em silêncio espero em ti, Senhor, em ti, aguarda a minha alma. Porque dentro do meu aposento eu te busco e clamo a ti, meu Deus. Clamo a ti, porque tu és o meu Deus, o único Deus a quem tenho crido. Não cesses a vim ao meu socorro ó Deus, pois, é a ti, que tenho dirigido as minhas súplicas. Sejas ó Deus, paciente para comigo, porque intolerante tornaram-se os homens. Pois, se eu não confiar em ti, ó Deus, em quem depositarei a minha confiança? Tu és o meu Deus! O meu Redentor! O Deus do Universo o qual chamo. Converta-me Senhor, e salva-me do meu pecado. Não te afaste de mim, Senhor, não te afaste de mim, porque só tenho a ti para aliviar os meus temores. Não te indigneis para comigo, ó meu Deus, pois, só eu estou e não tenho ninguém que venha ao meu socorro. Não há ao meu redor homem que me defenda senão aqueles que estão sempre a espreitar a mim, para ver se me apanham em algum deslize. Por isso que quero a sós ficar contigo, ó Deus, pois, tu és longânimo para sempre. LOUVEM A DEUS!!!



                                     PABLO DUARTE

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